Economia
Ativistas bielorrussas pedem ao Governo português soluções para imigrantes após alterações legais
Ativistas bielorrussas pediram hoje em Lisboa ao Governo português que apoie os imigrantes da Bielorrússia, alertando que estes estão impedidos de renovar a residência após as recentes alterações à Lei da Nacionalidade.
"Infelizmente, uma alteração recente na legislação portuguesa tornou impossível a muitos bielorrussos prolongar a sua [autorização de] residência portuguesa ou continuar a viver aqui", afirmou a empresária Tania Marinich, numa conferência de imprensa na Web Summit, cimeira tecnológica que decorre em Lisboa até quinta-feira, ao lado da líder da oposição bielorrussa no exílio e ativista dos direitos humanos, Sviatlana Tsikhanouskaya.
"Pedimos ao Governo português, com profundo respeito, para que continue a apoiar os empresários bielorrussos e os apoie legalmente e institucionalmente para que possam contribuir de forma plena" para a economia portuguesa, acrescentou Tania Marinich, exilada em Madrid e condenada a 12 anos de prisão à revelia, na Bielorrússia.
A fundadora da start-up Imaguru Ventures comentou que existe em Portugal Continental e na ilha da Madeira uma "comunidade muito vibrante de bielorrussos, com uma ambição internacional muito grande".
Depois de terem recebido autorização de residência, cidadãos bielorrussos veem-se agora impedidos de prolongar a permanência em Portugal, uma vez que têm os passaportes bielorrussos caducados e não podem renová-los, dada a situação política do país, liderado pelo Presidente Alexander Lukashenko, há mais de 30 anos no poder.
"Agora, sem terem um passaporte válido, eles não podem prolongar a residência. Então, antes era possível, mas agora não é", comentou Tania Marinich.
"Eles estão mais ou menos legais, com uma autorização de residência enquanto têm o passaporte válido, mas e depois?", perguntou a ativista
Estes cidadãos, salientou, "estão baseados aqui, têm as suas empresas e estão a contribuir para a economia local".
O problema, acrescentou por sua vez a líder da oposição bielorrussa, não afeta apenas os empresários, mas todos os cidadãos daquele país que vivem atualmente em Portugal.
"Alguns bielorrussos que vieram da Ucrânia após o início da guerra agora estão prestes a ser deportados de Portugal. E parece que aqueles que são refugiados duplos - primeiro fugiram da Bielorrússia por causa da repressão, depois fugiram da Ucrânia por causa da guerra - não podem voltar a lado nenhum: nem para a Bielorrússia, porque vão ser perseguidos, nem para a Ucrânia, porque há uma guerra", afirmou Sviatlana Tsikhanouskaya, que vive no exílio na Lituânia.
As ativistas fizeram chegar ao Governo português um conjunto de propostas para procurar ultrapassar a situação.
"Pedimos ao Governo português, com profundo respeito, para que continue a apoiar os empresários bielorrussos e os apoie legalmente e institucionalmente para que possam contribuir de forma plena" para a economia portuguesa, acrescentou Tania Marinich, exilada em Madrid e condenada a 12 anos de prisão à revelia, na Bielorrússia.
A fundadora da start-up Imaguru Ventures comentou que existe em Portugal Continental e na ilha da Madeira uma "comunidade muito vibrante de bielorrussos, com uma ambição internacional muito grande".
Depois de terem recebido autorização de residência, cidadãos bielorrussos veem-se agora impedidos de prolongar a permanência em Portugal, uma vez que têm os passaportes bielorrussos caducados e não podem renová-los, dada a situação política do país, liderado pelo Presidente Alexander Lukashenko, há mais de 30 anos no poder.
"Agora, sem terem um passaporte válido, eles não podem prolongar a residência. Então, antes era possível, mas agora não é", comentou Tania Marinich.
"Eles estão mais ou menos legais, com uma autorização de residência enquanto têm o passaporte válido, mas e depois?", perguntou a ativista
Estes cidadãos, salientou, "estão baseados aqui, têm as suas empresas e estão a contribuir para a economia local".
O problema, acrescentou por sua vez a líder da oposição bielorrussa, não afeta apenas os empresários, mas todos os cidadãos daquele país que vivem atualmente em Portugal.
"Alguns bielorrussos que vieram da Ucrânia após o início da guerra agora estão prestes a ser deportados de Portugal. E parece que aqueles que são refugiados duplos - primeiro fugiram da Bielorrússia por causa da repressão, depois fugiram da Ucrânia por causa da guerra - não podem voltar a lado nenhum: nem para a Bielorrússia, porque vão ser perseguidos, nem para a Ucrânia, porque há uma guerra", afirmou Sviatlana Tsikhanouskaya, que vive no exílio na Lituânia.
As ativistas fizeram chegar ao Governo português um conjunto de propostas para procurar ultrapassar a situação.